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A sociedade precisa é de um Jornalismo crítico, aponta Raylson Lima

notícia Jornalista e atualmente assessor de comunicação da Unisulma, Raylson Lima, conta nesta entrevista sobre a paixão que tem pelo jornalismo, as dificuldades e conquistas na vida profissional.

Texto e foto: Eliza Machado e Amanda Machado

Raylson Lima Tem 27 anos, nasceu em Imperatriz e atualmente trabalha na área de jornalismo empresarial, além disso, teve uma experiência no IFMA também como assessor de comunicação também. Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão,campus Imperatriz em 2015, Raylson Lima percebeu no Jornalismo uma gama de possibilidades, inclusive a que mais o atraiu: a possibilidade de construir um Jornalismo baseado nas pessoas, em ouvir o outro, em ter a atenção no outro, um Jornalismo humanizado.

Quando você entrou no Curso de Jornalismo você já tinha a pretensão de exercer a profissão, de ser jornalista?

Raylson Lima - Quando eu escolhi a profissão foi bem repentino. Tem gente que desde criança diz, eu quero ser médico. Eu, quando criança queria ser médico, depois pensei em ser advogado, existia uma cobrança muito grande em relação a isso. No final do terceiro ano, eu tomei a decisão pelo jornalismo. Aconteceram algumas coisas que me fizeram tomar a decisão. Quando cheguei, no primeiro dia de aula, tomei a decisão porque eu queria aquela área, fui e no primeiro dia de aula, tive a convicção clara. “É esse curso que quero para mim“. Lembro até da aula, inclusive a data e o horário que entrei na sala. Foi a professora Roseane que me levou na sala, porque fiz a minha matrícula tardia, eu sou da lista de espera da UFMA.

Quando saiu a lista de espera, fui fazer minha matrícula, em um dia à tarde, quando cheguei à coordenação, a professora Rose, ainda era a coordenadora do curso e ela já me levou. “Não, você já está atrasado, você já tem que ir pra sala de aula“. Era uma quinta-feira, fui para sala de aula, quando entrei na sala, era aula da professora Emilene. Ela ministrava a disciplina de Antropologia na época. Acho que até hoje ela ministra essa disciplina. Lembro bem sobre o assunto do qual ela falava, “alteridade”, sobre o “encontro do eu com o outro” que era assim que ela definia alteridade. Aí, no meio daquela aula, eu já percebi: “poxa é isso que eu quero pra minha vida”. Pensei também que depois que concluísse, cursaria Antropologia, pois fiquei apaixonado pela disciplina. No primeiro dia de aula, tinha uma convicção, é isso que eu quero mesmo da vida. A segunda aula, depois do intervalo, foi com o Marcos Fábio, ele ministrava LPT, salvo engano, Laboratório de Produção Textual. Dentro dessa disciplina, ele explicava algumas técnicas de como escrever um bom texto, de como melhorar uma entrevista. Lembro que na segunda aula, que já era na sexta feira, ele já mandou a gente fazer o nosso perfil, isso já me deu uma convicção, tipo é isso que eu quero mesmo da área. A partir daí, fui conhecer a gama de possibilidades que tinha para um jornalista atuar.

Você pode destacar, o que foi, dentre esses fatores, os determinantes na escolha?

R.L - Na escolha do Curso de Jornalismo para mim, tiveram três episódios decisivos. Quando cursava o ensino médio, os professores, no final do ano, simularam um júri na sala de aula. O julgamento de Getúlio Vargas, me saí muito bem. Estudei bastante e conseguimos uma vitória. Lembro bem que eu fazia o papel de acusação de Getúlio Vargas. A professora começou a me incentivar, “você tem que fazer Direito porque você se deu muito bem no julgamento”. Eu fiquei pensativo, será mesmo, se eu quero esse curso de Direito? Demorou muito pouco para eu descobrir que não. Pois bem, voltando ao que me fez decidir.

O primeiro e mais importante de todos foi o fato de meu irmão mais velho cursar Jornalismo na UFMA de Imperatriz e me levar para participar de eventos que ele participava na universidade. Eu gostava dessa dinâmica, achava que o curso era bem despojado e tudo mais, então o fato dele promover esse encontro me ajudou demais. A outra coisa que me ajudou a tomar a decisão, foram dois filmes que eu assisti que tinha o papel do jornalista, um era “O diabo veste Prada” e “Os delírios de consumo de Becky  Bloom”. Então, eu assisti esses dois filmes que eram de dois jornalistas atuando em moda. Não é um segmento que eu gosto, mas eu gostei muito desses dois filmes. O terceiro episódio que pra mim foi fundamental, foi que meu irmão era assinante da revista Piauí, eu sempre gostei de ler, e certa vez, lendo um exemplar dessa revista e uma reportagem me chamou atenção. O título “Ouvindo os mortos”, história de uma jornalista que vai num necrotério conversar com a médica legista que trabalha no local, lembro até hoje  desse texto, inclusive eu pretendo adquirir esse exemplar e guardar como recordação de um momento que para mim foi decisivo e também como inspiração, na época eu pensei: “poxa eu quero fazer isso, contar uma história bacana como essa mulher contou”. A forma como ela vai narrando os fatos, a vida da médica legista e a atuação dela. A forma como ela descreve o ambiente. Eu li o texto e pensei, “é isso que quero pra minha vida”.

Nos quatro anos de acadêmico, quais os momentos mais relevantes para você?

R. L - Meus anos de acadêmico duraram mais que quatro anos, eu entrei em 2010 e  saí em 2016, nesse período aconteceram greves históricas, imensas, acho que no governo da Dilma. Lembro de uma greve que durou nove meses, por conta disso o período ficou bem longo. Se eu tivesse que destacar os momentos mais relevantes do curso, eu destacaria alguns como: no primeiro ano de curso, eu pensava em desistir. Quando eu comecei a olhar o curso por causa do discurso triste de alguns professores e alunos que falavam muito que a gente estava entrando numa área difícil, se a gente estava se iludindo em ficar rico e tal agente não ia ficar.

Ouvíamos muito isso de alguns professores e também dos alunos nos corredores, eles falavam que se dependesse do Jornalismo, íamos passar fome. Escutava um discurso muito contrário e negativo sobre a imprensa, sobre os profissionais que estavam atuando no mercado de trabalho. Fiquei desanimado  com o curso no primeiro ano, pensei em desistir. Quando pensei em desistir, estava acontecendo um Simpósio de Comunicação. Trouxeram uma professora da UFMA de São Luís chamada Vera Lúcia, ela veio ministrar um curso sobre jornalismo humanizado e nesse curso ela vai contando como você pode fazer um jornalismo humanizado, se vocês tiverem a oportunidade de estudar com o Alexandre  Maciel, ele fala sobre você ouvir a fonte, sobre você construir um jornalismo baseado mais nas pessoas, em ouvir o outro, em ter atenção no outro. Naquele curso dela a gente fez um perfil que foi feito até um jornal Arrocha, só para aquele Simcom (Simpósio de Comunicação).

A partir daquele curso, percebi que existia um outro segmento do Jornalismo que eu gosto, que me fez entrar no curso. O que eu gostei, que me fez tomar a decisão, foi uma matéria bem humanizada de uma repórter que vai lá, de uma jornalista que conversa com a personagem, ouve todos os lados da história, ouve o que ela está falando sobre a profissão dela, o preconceito que ela sofre, como é a rotina de trabalho e era isso que eu imaginava como era fazer.

Quando descobri esse jornalismo humanizado, que era um jornalismo que a gente coloca a fonte como fator primordial, foi quando eu tomei a decisão: “poxa, é isso aí que eu quero fazer no jornalismo, um jornalismo humanizado”. E, a partir disso, fui ter disciplina com o professor Alexandre, com outros professores que me ajudaram, eu tive esse primeiro momento, aí depois eu tive uma disciplina com o Alexandre Maciel que eu acho que me ajudou demais. Quando a gente faz a disciplina de Jornalismo Impresso com ele, a gente começa a conhecer um outro segmento do jornalismo, que não é só produção de texto, mais um jornalismo que a gente ouve o outro, que a gente se coloca no lugar do outro. Um jornalismo mais observador e aí ele começa a ensinar a fazer perfil com você, fazer uma entrevista em imersão.

Tudo isso despertou mais ainda a continuar nesse curso. E aí eu tive um vínculo muito forte com a pesquisa dentro do curso, não necessariamente com a pesquisa no Curso de Jornalismo, que era muito embrionário. Estava começando, mas eu fui para um programa de pesquisa chamado PET – Programa de Educação Tutorial, fazer pesquisa, participei do projeto ALMA, fiz pesquisas em comunidades quilombolas, em Alcântara. Isso me ajudou a tomar a decisão de continuar no curso, foi me dando um gás mais ainda, porque eu tinha dois programas de pesquisa, um em comunidades quilombolas de Alcântara e, dentro desse grupo, eu tinha que trazer para minha área, como desenvolver pesquisas dentro da minha área, ali e dentro do programa PET, que é multidisciplinar e também fazia pesquisas relacionadas a minha área de atuação, tanto é que uma das pesquisas que fizemos foi sobre quem são os catadores de material reciclável de Imperatriz. A partir de saber quem eles são, construímos um documentário. Infelizmente eu saí do programa antes de concluir essa pesquisa, mais isso me ajudou demais, principalmente a perceber que o que eu queria fazer era ouvir essa fonte oculta, era ouvir essa fonte que não é ouvida tantas vezes.

O que representa o jornalismo hoje na sua vida?

R. L - Eu estou atuando hoje num segmento do Jornalismo que não é necessariamente aquilo que eu imaginei que eu fosse fazer. Eu imaginei que fosse para um jornalismo mais humanizado, de contar histórias, estou no jornalismo empresarial. Só na Unisulma, eu já tenho quase quatro anos de dedicação. Estou distante do segmento que mais eu gosto do jornalismo de modo geral. Tenho uma paixão, sim, Gabriel Garcia Márquez fala que existe uma paixão insaciável pelo jornalismo e, com muita frequência, eu tenho feito algum pôster e lembrado assim: eu tenho uma paixão pelo bom jornalismo de modo geral. A minha atuação é dentro do jornalismo, então eu pego técnicas do jornalismo e empresto para fazer um jornalismo empresarial.

Com frequência, a UFMA me convida para conversar com os amigos, com os alunos em alguma atividade que seja feita. Eu sempre falo com muita paixão da escolha profissional que eu fiz. Uma coisa que eu odiava muito ao longo do curso, era alguns alunos pessimistas em relação à nossa área, eu sei que as condições de trabalho em alguns lugares não são tão boas assim, eu sei que o salário também não chega perto ao que o pessoal imagina. Dizer que quando você se formar, na sua primeira experiência de trabalho, você já vai começar ganhando muito dinheiro, não vou iludir ninguém, no entanto, a nossa carreira é uma carreira gradativa, a gente vai passar por experiências profissionais de estágio, você ganha muito baixo,  vai crescendo gradativamente no mercado de trabalho, mas eu sou muito satisfeito com a área e continuo sempre me apaixonando pelo Jornalismo.

 E quais as suas expectativas, teus sonhos e pretensões em relação a profissão?

R. L - Minha pretensão sempre foi trabalhar no jornal impresso, era pegar um jornal impresso e escrever pra ele. Isso nunca aconteceu, com exceção da experiência do Arrocha no curso de Jornalismo, mas o meu sonho sempre foi ter um jornalzinho impresso e eu iria escrever nele. Fui para o jornalismo empresarial, para assessoria de comunicação já tem um tempo, antes disso eu tinha passado pela produção de TV, tinha escrito para algum site de modo geral. No final da graduação, eu comecei a fazer pesquisa no segmento de jornalismo científico, que é uma das coisas que eu gosto que é como você tem a ciência, e o jornalismo empregado, as técnicas de jornalismo para trazer conteúdo científico, fazer essa divulgação da ciência de modo geral. A minha pretensão hoje é continuar me especializando em jornalismo científico, eu gosto desse segmento continuo pesquisando isso nas minhas folgas, agora mesmo eu vou concluir a pós da UFMA em março, então a gente já submeteu o projeto no segmento de jornalismo científico.

Meu TCC de graduação é na área de jornalismo científico, fiz uma MBA em marketing e redes sociais para melhorar minha atuação. Fiz pesquisas sobre jornalismo científico, novamente estou concluindo uma pós em docência do ensino superior, também em pesquisa sobre jornalismo científico. Eu gosto desta segmentação do jornalismo e é isso que eu tenho pesquisado, a minha pretensão é continuar me especializando nisso e me especializando também em assessoria de comunicação, que é a minha atuação hoje,  tanto é que a UFMA está oferecendo a pós de assessoria de comunicação empresarial e institucional, estou cursando a pós para melhorar minha atuação.

E na sua vida profissional, quais as experiências mais marcantes que você viveu?

R L - A experiência mais desafiadora para mim foi ser assessor da Unisulma. Eu entrei na Unisulma por intermédio de uma empresa terceirizada que prestava serviço para a instituição, quando fui convidado para ser assessor de comunicação deles e supervisionar a equipe que atua hoje. Foi um desafio pra mim, foi um marco porque, até então, eu trabalhava sempre supervisionado por alguém, sempre tendo um chefe que ia me dar as orientações de como proceder, eu já tinha passado pela assessoria do IFMA, de modo geral, e foi um marco e um desafio em minha carreira. Foi uma mudança significativa. Você era acostumando a ser comandado e, de repente, quem vai comandar é você, você e você. Estar à frente de uma equipe preparada como a da Unisulma foi um desafio muito grande. Uma experiência que contribuiu muito para que eu me saísse bem na Unisulma foi estágio que eu fiz no IFMA. Participei de um seletivo no IFMA e consegui aprovação em primeiro lugar na assessoria de comunicação. Foi uma experiência valorosa, pois, foi desafiadora. A sede da Assessoria de Comunicação do IFMA fica em São Luis/MA, eu ficava sozinho aqui e tinha que vencer todos os obstáculos para produzir conteúdo de qualidade contando com um suporte a distância. Amadureci muito com a experiência no IFMA. Na Unisulma, por um tempo, fiquei sozinho até que eu fui agregando alguns colaboradores ao setor, hoje temos uma equipe que trabalha em harmonia.

 Quando você concluir a pós na área da docência, você pretende trabalhar no segmento?

R. L – Também. Eu penso muito hoje assim, eu estou numa instituição de ensino superior já tem um tempo, é minha dedicação. Passei um ano no IFMA, estou há quase quatro anos na Unisulma, então eu tenho quase cinco anos dedicados só a instituição de ensino superior. Daí, sempre gostei da docência e dei aula bem no comecinho do Curso de Jornalismo, quando eu entrei eu dava aula em dois projetos de comunicação na época do governo Lula, um eu trabalhava no jornal impresso para uma instituição, dentro de escola a gente ensinava os alunos como desenvolver um jornal impresso. Eles tinham aula de jornal impresso e de rádio escolar, então eu fiquei esse tempo como professor, aproximadamente quatro anos dando aula nessa escola, sempre gostei de dar aula, sempre gostei de ensinar. Surgiu a vontade de fazer uma qualificação na área da docência, quem sabe surge uma oportunidade de atuação. Uma atividade que eu faço muito é ministrar palestra e é algo que eu gosto e contribui muito. Sempre que precisa eu dou minha colaboração com palestras e cursos na nossa área.

Qual o maior desafio do Jornalismo hoje para atender melhor as novas gerações?

R. L – Hoje se fala muito que o Jornalismo precisa se reinventar, na verdade, o Jornalismo não precisa se reinventar. O que precisa ser feito novamente é um jornalismo crítico, com mais apuração, investigação. Antes você ia no local, apurava os fatos, fazia uma investigação, é isso que precisa voltar. O Jornalismo tem as bases dele muito sólidas, que é ir atrás da verdade dos fatos, contar as histórias. Precisamos pegar os valores - base do Jornalismo e aplicar novamente. Eu preciso começar a fazer um Jornalismo mais crítico, a gente tem um Jornalismo na cidade que é praticamente a publicação de releases dentro da imprensa local. Nos jornais impressos, nos sites e blogs, pouco se vê a iniciativa de contar histórias e elas existem, nossa cidade está repleta de histórias interessantes e elas não são contadas. Eu acho que a gente tem que voltar as técnicas, as bases do bom jornalismo para que a gente consiga ter um jornal de maior credibilidade.

Quais dicas você daria para ser um profissional como você é hoje, bem sucedido?

R. L - Eu acho que eu estou no caminho desse sucesso, buscando sempre alcançar esse sucesso. Recentemente ministrei um curso para o pessoal lá no Imprensatriz (empresa júnior do Curso de Jornalismo) sobre marketing digital e assessoria de comunicação. Eu acho que qualquer aluno que deseja ter sucesso na carreira, tem que saber primeiro que quando ele chega, no primeiro dia de aula, já começou a carreira dele. Está naquele momento formando os seus contatos, é ali que vai ter os primeiros contatos com o mercado de trabalho de modo geral, com a produção jornalística. Você vai escrever matérias, vai produzir conteúdo, então dentro do curso, eu até disse e gosto de repetir, vista-se como se você estivesse indo a uma entrevista de emprego, porque é ali que você está começando a sua atuação no mercado. Aí quando eu falo vista-se eu estou falando da roupa, mas também do conjunto da postura profissional, que você vai ter.

Tem alunos no curso que não tem essa dedicação toda com o curso, ele passa dez anos ali e conheço muitos alunos que estão há dez anos no curso e nunca concluíram a sua graduação. Eles ficam sempre ali, amarrados, são péssimos alunos. Eu me choquei quando percebi os alunos, que quando, por exemplo, o professor mandava fazer uma matéria, “façam uma matéria, tragam ideias pra uma pauta e façam uma matéria”, eles iam lá e inventavam as fontes. Eles não entrevistavam gente de verdade, eles começavam a inventar aquelas histórias.

Quando eu ia fazer, eu procurava fazer da melhor maneira possível, pensava nas pautas, corria atrás das pautas, fontes, de investigar cada uma das pessoas, porque eu pensava que eu estava fazendo meu portifólio profissional. Estava começando a fazer minha bagagem, tanto é que a minha primeira atuação na área foi por meio do Curso de Jornalismo. A professora Thaisa me convidou para ir trabalhar numa empresa chamada Palavra Assessoria de Comunicação, que ela dá suporte até hoje. Ela me convidou porque eu era ótimo em pauta dentro da sala, se tinha alguém que precisava de uma pauta na sala eu dava uma sugestão. Eu sempre trazia uma ideia e isso foi fundamental pra desenvolver na carreira.

Eu acho que sempre o Curso de Jornalismo veio como um trabalho. Você está começando a ingressar na carreira, você está ali para aprender muito e absolver, mas é ali que você vai ter seu primeiro contato profissional. Até porque antes a gente tinha só um Curso de Jornalismo na cidade, hoje a gente está com três cursos de Jornalismo: a Estácio está oferecendo o curso agora e a Uninter está com duas turmas em andamento.  A UFMA começou a ter concorrentes, portanto, a entrada no mercado de trabalho vai ficar cada vez mais difícil. A qualidade e a credibilidade no trabalho vão fazer a diferença, para isso é necessário um esforço, começando desde o primeiro dia de aula.

* Atividade da disciplina História do Jornalismo (2019.1), do Curso de Jornalismo da UFMA Imperatriz. Edição: Roseane Arcanjo Pinheiro

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