Para festejar o bicentenário da imprensa maranhense foi lançado o livro 200 anos de imprensa no Maranhão, com selo da EDUFMA (Editora da Universidade Federal do Maranhão). A obra celebra o jornalismo e reúne artigos sobre seu papel sociológico, histórico e discursivo no estado entre os anos de 1821 e 2021.
Organizado pelos professores Marcos Fábio Belo Matos, Roseane Arcanjo Pinheiro e Roni César Andrade de Araújo, o livro visa refletir sobre o papel da imprensa e também conduzir um resgate histórico de sua trajetória, em seus mais diferentes formatos (rádio, TV, web, assessoria, impresso e outros).
A imprensa tem importante função social de informar e formar a população, auxiliando na compreensão de uma realidade cada vez mais complexa. Além disso, é uma fonte de pesquisa sobre a memória de uma determinada época. No Maranhão ela teve início em abril de 1821, com a impressão do jornal O Conciliador do Maranhão.
Durante o lançamento da obra, Roseane Arcanjo, que coordena o grupo de pesquisa Jornalismo, Mídia e Memória (Joimp — UFMA Imperatriz) exaltou a importância da imprensa e também a participação de alunos e docentes da UFMA na autoria de capítulos do livro.
“É um momento muito importante para gente mostrar o quanto a UFMA é importante, o quanto os dois cursos de jornalismo, um com mais de 50 anos e o outro de 15 anos. [...] tem feito pesquisa no jornalismo, tem gerado ótimos jornalistas que fazem e mudam a história do jornalismo, [...] da imprensa local, estadual e nacional”, ressaltou.
O livro conta com três artigos escritos por integrantes do grupo Joimp: Além das cartas — o discurso dos leitores no jornal O Conciliador do Maranhão (1821 – 1823), de Roseane Arcanjo Pinheiro e Antonio Hohlfeldt; As transformações no telejornalismo da TV Mirante de Imperatriz (1987 – 2010), de Gizelle de Jesus Macedo e Rodrigo Nascimento; O alcance regional da imprensa de Imperatriz — mapeamento dos fluxos de informação, de Thays Assunção Reis.
Acompanhem no site da EDUFMA a disponibilização do livro em formato digital.